Abstract: This article focuses on the course of Maria de Lourdes Nogueira, who, in the 1920’s, stood out for her libertarian nature publications in magazines and press, and acted in the Anarchist Movement. In the 1930’s, she entered the teaching staff of Colégio Pedro II, then mostly composed of men. In the perspective marked by Ginzburg (2006) the sources were questioned in the sense of mapping the ways she went through and the relationships she set up, in order to understand the strategies she used and the changes that made her insertion possible at CPII. The theoretic support that allowed denaturalizing the feminine subordination was Perrot (2012), Saffioti (2013) and Louro (2007), and dialoguing with the anarchist women course: Rago (2012), Martins (2009, 2013) and Fraccaro (2018).
Resumen: Este estudio se centra en la trayectoria de Maria de Lourdes Nogueira, quien, en la década de 1920, se destacó por sus publicaciones libertarias en revistas y periódicos y por ser miembro del Movimiento Anarquista. En la década de 1930, ella pasó a formar parte del cuerpo docente mayoritariamente masculino del Colégio Pedro II. En la perspectiva destacada por Ginzburg (2006), se cuestionó a las fuentes para mapear los caminos que ella tomó y las relaciones que estableció, con el fin de comprender las estrategias que utilizó y los cambios que hicieron posible su inserción en CPII. El aporte teórico que permitió desnaturalizar la subordinación femenina fue Perrot (2012), Saffioti (2013) y Louro (2007), y dialogar con la trayectoria de las mujeres anarquistas Rago (2012), Martins (2009, 2013) y Fraccaro (2018).
Resumo: Este estudo foca o percurso de Maria de Lourdes Nogueira que, na década de 1920, destacou-se por suas publicações de cunho libertário em revistas e na imprensa, e atuou no Movimento Anarquista. Na década de 1930, ingressou no corpo docente do Colégio Pedro II, então constituído majoritariamente por homens. Na perspectiva assinalada por Ginzburg (2006), as fontes foram interrogadas no sentido de mapear os caminhos que ela percorreu e as relações que estabeleceu, a fim de compreender as estratégias que ela utilizou e as mudanças que viabilizaram sua inserção no CPII. O aporte teórico que permitiu desnaturalizar a subordinação feminina foi Perrot (2012), Saffioti (2013) e Louro (2007), e dialogar com a trajetória de mulheres anarquistas: Rago (2012), Martins (2009, 2013) e Fraccaro (2018).